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Não ao Fatalismo Exacerbado Esta resenha tem como base o texto de Theodor Nelson, chamado "Libertando-se da Prisão". O primeiro ponto relevante que devemos considerar é o caráter extremamente pessimista que o autor confere ao uso e ao didatismo dos computadores. Questiono a sua ironia fina a respeito do "treinamento em informática", porque, na minha ótica, qualquer "treinamento" pode ter seu mérito, já que é uma atividade voltada ao saber. Diferentemente do mundo de Alice propalado por ele, vivemos em um ambiente real, onde há um séquito de pessoas necessitando de saber. A forma e a apresentação do conteúdo, também desmistificada por ele, pode sim ser revista, pois é fato que temos um "status quo" na relação homem x máquina. Somos cercados por um conjunto de hardware que pode ser revisto, de maneira a melhorar a relação do homem com o trabalho (aspectos ergonômicos) e com a sua produção de conteúdo. Enfim, o mundo está cansado de fatalismos exa

"Um Mundo Igual Para os Ditos Desiguais" Há tempos as empresas dos mais diversos segmentos vêm conscientizando-se a respeito da necessidade de customização (ou personalização, conforme outros apregoam), para poder abranger segmentos de mercado com particularidades. Redes de supermercado disponibilizam produtos para consumidores individuais, parcela da população solteira, muitas vezes estudantes em período integral e/ou profissionais liberais que não fazem uso de tempo livre em torno de afazeres domésticos, mas sim ao lazer. Deste modo, é cada vez mais comum, por parte de gigantes alimentícias como a Sadia, fazer uso de porções individuais e pratos expressos, combinação essa que otimiza o tempo da chamada geração da “era da informação”. Fiz esta introdução justamente para focar o aspecto de que, nesta era, nós precisamos destinar boa parte de nossa atenção ao público que necessita de acessibilidade. Como o próprio slide de apresentação diz, para inclusão social digital necessi