Hipertexto e Hipermídia - Resenha da Aula 6 (22/09/2010)

"Um Mundo Igual Para os Ditos Desiguais"

Há tempos as empresas dos mais diversos segmentos vêm conscientizando-se a respeito da necessidade de customização (ou personalização, conforme outros apregoam), para poder abranger segmentos de mercado com particularidades.

Redes de supermercado disponibilizam produtos para consumidores individuais, parcela da população solteira, muitas vezes estudantes em período integral e/ou profissionais liberais que não fazem uso de tempo livre em torno de afazeres domésticos, mas sim ao lazer. Deste modo, é cada vez mais comum, por parte de gigantes alimentícias como a Sadia, fazer uso de porções individuais e pratos expressos, combinação essa que otimiza o tempo da chamada geração da “era da informação”.

Fiz esta introdução justamente para focar o aspecto de que, nesta era, nós precisamos destinar boa parte de nossa atenção ao público que necessita de acessibilidade. Como o próprio slide de apresentação diz, para inclusão social digital necessitamos de acessibilidade e usabilidade, considerar pessoas com deficiência visual, incapacidade motora e recursos tecnológicos restritos.

O mercado deve ajustar seus meios de divulgação a esta nicho, porque, por mais restrição que possua, pode desempenhar perfeitamente papéis de cunho profissional e acadêmico de igual relevância em relação ao consumidor dito “normal”. Por força de lei inclusive, dependendo-se do total do quadro de colaboradores que uma empresa possui ou uma instituição governamental deseja disponibilizar em concurso público, um percentual de 5% deve ser destinado aos portadores de deficiência.

Sendo assim, para conceber e prototipar um projeto, devemos levar muito em conta o fator humano, disponibilizando recursos como eye-tracking, teclados grandes e ações geradas por comando de voz, de maneira customizável a cada grupo em particular.

Diferentemente inclusive desta resenha, elaborada para abordar a maior parte do conteúdo do tópico da aula sobre acessibilidade e usabilidade e que requer um texto elaborado e elucidativo, o ideal é que nós façamos uso de um texto conciso para o conteúdo.

O uso destes critérios, harmonicamente combinados, proporciona inclusive economia de tempo e prevenção de retrabalho quando necessitamos preencher formulários extensos.

Quanto à usabilidade, ela torna-se especialmente útil para pessoas que sofrem de síndrome do déficit de atenção, dificuldade de memorização, entre outros. Como dito, priorizar o indivíduo, um pouco em detrimento da programação, evita o desperdício do valor de mercado deste segmento, que, segundo o censo de 2000, mostra um universo de 35 milhões de pessoas, seja em qual grau for.

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