Hipertexto e Hipermidia - Resenha da Aula 2 (24/08/2010)

Esta é a resenha, solicitada pelo prof. Leander, referente à aula 2, dia 25/08/2010.

"A Gênese da Internet"

Desde antes do surgimento do computador como o conhecemos hoje, com sua característica de portabilidade e armazenamento massivo de dados, alguns pesquisadores foram os precursores na empreitada de descobrir um ideal dispositivo para estas finalidades.

Se hoje o maior indexador conhecido é o Google, com sua imensa e inquestionável capacidade de oferecer resultados em fração de segundo, utilizando até mesmo para isso lógica booleana (considerando grupos ou palavras separadas em uma pesquisa em sua barra de busca, pelas palavras-chave “AND” ou “OR”, dentro da programação interna no código-fonte do site e pesquisa avançada), na década de 1990 tínhamos o Archie, primeira ferramenta de busca.

Componentes, periféricos e os chamados “gadgets” evoluíram muito ao longo do tempo, tornando famosa a Lei de Moore, que rege a expansão da capacidade contínua de processamento. É curioso pensar que, se há cerca de três décadas, um disco rígido pesado de 25 Kb de capacidade, levava muito tempo para ser formatado, hoje esta tarefa é desempenhada em questão de minutos ou poucas horas.

Sendo assim, percebendo-se a tendência do crescimento exponencial do volume de informações, Vannevar Bush quis dar significado à palavra indexação e, atrelado a isto, a uma maneira eficaz de armazenamento e pesquisa de dados. Criou o MEMEX (Memory Extension), baseado no “modus operandi” humano de busca mental de informações baseado em associações de diversos tipos, especialmente a imagética.

Hoje, muitas escolas adotam uma vertente pedagógica, chamada construtivismo, alinhada com esta fusão entre imagem e associação a dados. Por este foco de análise, justifica-se também que a maior parte dos motores de busca especializados mantenha, em paralelo à busca por sites em si, um banco de imagens derivado daquela mesma palavra: para haver melhor apreensão e esclarecimento do conceito.