Hipertexto e Hipermídia - Resenha da Aula 5 (15/09/2010)

"Ser Interativo ou Reativo?"

Mais uma vez, nesta aula, revi mentalmente alguns conceitos advindos de aulas anteriores. Isto porque a comparação dos conceitos têm muito a ver com o nosso comportamento perante o recebimento de informações. Às vezes estamos navegando em um site puramente interativo, mas a catarse proporcionada pela profusão desordenada de dados torna nosso comportamento extremamente passivo, sem reação, sem senso crítico.

Interessante constatar, pela face da diferenciação dos conceitos, o quanto não nos é conhecida esta faceta da internet. Pensamos muitas vezes então, que o preenchimento de um formulário, cuja finalidade é o recebimento de "newsletters", é uma atividade totalmente interativa: mas desmistifica-se isto porque a interação permite uma completa personalização de conteúdo, tal como este texto, postado agora em um blog dedicado à leitura e apreciação dos navegantes.

O "blog" e as redes sociais, como "Twitter", "Facebook", "Orkut", são bons exemplos de interatividade. As páginas são personalizáveis, construídas a partir de perfis e preferências individualizadas. Os comentários, postados de acordo com a autoria de seu proprietário. A identificação com determinados assuntos, feita por associação à comunidades alusivas às preferências. Ou seja: a pessoa, de "carne e osso", indivíduo que tem RG, CPF e demais atributos identificadores de seu caráter de cidadão, torna-se uma "persona": um indivíduo virtual e segmentado por escolhas provenientes do mundo real.

O caráter interativo acaba sendo tão evidente neste caso, no sentido de permitir tomar informações de referência dos sites de relacionamento para fins de recrutamento e seleção de empresas. Também, a partir da análise destas "personas", criou-se uma profissão bastante em voga hoje em dia: consultor de mídias sociais. Parecem tendências bastante solidificadas e que permanecerão, visto a mudança de caráter dos laços sociais e profissionais da era da comunicação, que reforçam o uso dos meios virtuais em detrimento dos reais.