A Rede Social - Resenha

Olá pessoal.

Abaixo estão algumas impressões, na forma de uma resenha, que fiz após assitir o filme "A Rede Social", longa-metragem de David Fincher.


"A Rede Seletiva"

"O poder do processamento dos computadores dobra a cada seis meses? Tenho dúvidas se esta é a real frase sobre a Lei de Moore, mas não utilizei o Facebook ou o Google para fazer algum tipo de pesquisa a respeito.

Na realidade, fui assistir “A Rede Social” na noite de ontem (quinta-feira, 16 de dezembro), justamente para poder dirimir outra dúvida, ligada à composição societária do site. De um projeto embrionário na conceituadíssima Harvard, o Facebook transcendeu fronteiras, à medida que a trama se desenrolava, disseminando-se pela Europa e outras universidades igualmente conceituadas como Oxford, Stanford, etc.

Aparte o ritmo frenético presente no começo do filme, que até pode chegar a intimidar os leigos na terminologia da informática (Perl, Apache, que diabo é isso?), consegue ser bastante convincente e elucidativo. Mesmo sem contar com um elenco de peso (o ator mais conhecido é

Justin Timberlake, que vive a personagem do fundador do Napster), convencemo-nos que no mundo dos negócios ligados à tecnologia, existe uma divisão bastante nítida de papéis: o técnico e o mercadológico. Também há de se ressaltar uma tendência bastante presente nas histórias da vida real adaptadas ao cinema: o aprofundamento no assunto (a trama central circula pela disputa acionária e possível apropriação indébita de idéias) que se faz necessário pela literatura complementar disponível.

Acredito também em outro ponto positivo da produção: o cuidado em não deixar determinados estereótipos universitários americanos (fraternidades, garotas “hotties”, fortões intimidadores, hackers) superarem a história, que é muito mais importante. A exposição destas figuras, seus momentos e principais características, têm uma finalidade muito mais didática (para acompanhar a linha cronológica dos fatos) do que propriamente jocosa ou pejorativa.

Finalmente, pode-se extrair algumas linhas de análise úteis aos profissionais de psicologia e recursos humanos, quanto às possibilidades de comportamento dos seres humanos. São inteligências múltiplas de Howard Gardner sendo apresentadas (espacial e lógico-matemática de Zuckerberg, o fundador-mor do Facebook, interpessoal, de seu sócio Eduardo Saverin) em seu estado mais puro, confirmando a complexidade de avaliações necessárias a qualquer empresa, para contratar profissionais que satisfaçam plenamente seu conjunto de valores, sua missão e visão."
Até a próxima postagem!

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