Palestra Sobre Roteiro - 17/09/2009
Saber traduzir com racionalidade e clareza, o seu pensamento visual.
(Plot & Structure: James Scott Bell)
Plot, que a rigor é a palavra em inglês para "argumento", "trama", foi um termo usado durante a palestra para explicar uma segunda fórmula de sucesso, abaixo descrita:
A > B <>
A = personagem principal
B= conflitos
C= objetivo
Toda história possui um enredo, que versa sobre um "A", que tem um "C" e, na maior parte do enredo depara-se com "B", a oposição, o conflito. Esta fórmula é baseada nos conceitos de outro autor, chamado James Hudnall.
"me dê o mesmo... só que diferente".
Espinha Dorsal do Roteiro: envolve...
Desenvolver uma idéia
Determinar Storyline
Storyline: diz respeito a pegar as idéias e determinar diversos conflitos, as oposições a enfrentar.
Criar uma Sinopse: determinar como a personagem vai lidar com o conflito. E os objetivos da narrativa.
Elaborar uma Estrutura: para buscar um final memorável/moral da história.
Roteiro Literário e Técnico:
- O literário diz respeito aos diálogos entre as personagens.
- O técnico define locações, cenografias, etc. Não cabe ao roteirista fazer isso.
Em seguida, passou-nos um vídeo, chamado “The Forest” (do alemão David Scharf), onde convidou-nos a pensar nos seguintes aspectos relacionados ao roteiro:
- Personagem Principal
- Objetivos da personagem principal
- Oposição à personagem principal
- Qual o seu tema (moral)?
- O final foi memorável? Foi coerente?
Este vídeo pode ser assistido a partir do seguinte endereço: http://www.huesforalice.com/the-forest/ e a sinopse pelo http://smellycat.com.br/2009/09/15/the-forest/.
A impressão que este vídeo (imagem abaixo) me passou, é a de um conflito muito presente na mente do adolescente atual: ao mesmo tempo que nutre a expectativa de parceria com os pais, nas suas aflições, dúvidas e idéias, mostra-se um tanto quanto "rebelde" a moldes que são apresentados a eles, não só no seio da família, mas também em outros ambientes que frequenta, como a escola. Sendo assim, o roteiro teve a sensibilidade e a condução felizes, porque mesmo sob uma linha que teria tudo para terminar com o trágico, teve uma condução mais tranquila, até o seu ápice. Também vale citar a forma interessante com que lida com signos (marcas) de consumo, fazendo uma abordagem metafórica de cada uma delas, no que oferecem de mais cruel e imediatista.
Bem, espero que todos considerem útil este relato e aproveitem, de uma maneira ou de outra, em seus respectivos trabalhos.
Até a próxima postagem, pessoal!
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