Mestre Armando Nogueira

Olá, pessoal.
O mundo do jornalismo e do futebol amanheceu um pouco mais triste e sem "domínio de bola" na manhã de hoje, por ocasião da morte de Armando Nogueira, jornalista e cronista esportivo, dono de um dos maiores renomes e respeito por parte de todos.
Admirava o clube da estrela solitária, Botafogo. Que tinha o bailarino Garrincha e o inesquecível Nilton Santos em suas fileiras.

Dono de um lirismo sem igual, desde 2007 lutava contra um câncer, o qual retirou dele a arte de verbalizar, mas não calou suas palavras, nobremente resumidas neste conjunto de frases que reproduzo agora:

"No futebol, matar a bola é um ato de amor";
"Se Pelé não tivesse nascido homem, teria nascido bola";
"O futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela";
"Para Garrincha, a superfície de um lenço era um latifundio";
"A bola em si, ela é um elemento fascinante, é um brinquedo sedutor, é um brinquedo mágico, que adiciona poesia e lirismo na sua relação com o homem";
"Ademir da Guia, tens o nome, o sobrenome e a bola do craque";
"Arthur Friedenreich jogava Futebol com o coração no peito do pé. Foi ele quem ensinou o caminho do gol à bola brasileira";
"Até a bola do jogo pedia autógrafo a Pelé";
"O suor na pele do atleta são lágrimas que o corpo chora na alegria do esforço";
"Os momentos de violência, os momentos de brutalidade, são invariavelmente superados pelo gosto artístico de uma linda jogada";

O céu terá novo poeta em suas fileiras.

Até a próxima postagem, pessoal!

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