Hipertexto e Hipermídia - Resenha da Aula 4 - (08/09/2010)
Segue abaixo a resenha elaborada, após a quarta aula da disciplina de Hipertexto e Hipermídia.
"Na aula de hoje, tivemos uma discussão sobre o real papel da hipermídia, em termos de interatividade, usabilidade e outros aspectos, enumerando também mídias distintas onde encontramos este conceito.
Mais uma vez, dentro da corrente tradicionalista que sigo, disse que a interatividade não é necessariamente e apenas algo positivo, pois a explosão de informações e dados proporcionada por ela, pode levar ao emburrecimento e ao embrutecimento.
Se tínhamos no MEMEX um precursor de um buscador de grandes proporções, indexando as informações de acordo com nossas preferências de pesquisa, hoje temos esta ferramenta potencializada em bilhões, com o Google. Temos também o advento de redes sociais, atingindo cifras superiores a 500 milhões de cadastrados (caso do Facebook) e agora, aproximadamente 150 milhões (Twitter).
Porém, por conta disto, existe um problema que pode ser comparado, a grosso modo, com um ramo de estudo da psicologia e pedagogia modernas: a hiperatividade. A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. (fonte: http://www.saudeinformacoes.com.br/bebe_hiperatividade.asp)
Em nota do jornal Metro de hoje (09 de setembro de 2010), esta análise é corroborada: “uma pesquisa da Open University na Holanda, aponta que o uso das redes sociais está diretamente ligado a um desempenho acadêmico ruim”. (página 09)
E onde estaria o déficit de atenção neste caso? Ligado ao fato de que o navegante/estudante fica permanentemente conectado às redes sociais enquanto desempenha outras tarefas, desviando constantemente o seu foco de atenção no assunto principal.
Nosso campo de estudo certamente é prazeroso, porque na carreira de designer, buscam-se soluções que aumentem a eficácia e eficiência de determinados objetos e/ou processos, utilizando-se para isso inclusive de conceitos de ergonomia. Porém, é imperativo que busquemos cultivar um hábito de construção de informações de maneira mais organizada e com disciplina de tempo, dando importância também ao tradicional (papel, livro físico, esboço, anotações, troca de idéias), pois, do contrário, nossa capacidade de produção acadêmico-científica, por exemplo, sempre estará muito aquém em relação à de outros países, mesmo de caráter emergente."
"Afinal, O Que é Interação de Fato?"
"Na aula de hoje, tivemos uma discussão sobre o real papel da hipermídia, em termos de interatividade, usabilidade e outros aspectos, enumerando também mídias distintas onde encontramos este conceito.
Mais uma vez, dentro da corrente tradicionalista que sigo, disse que a interatividade não é necessariamente e apenas algo positivo, pois a explosão de informações e dados proporcionada por ela, pode levar ao emburrecimento e ao embrutecimento.
Se tínhamos no MEMEX um precursor de um buscador de grandes proporções, indexando as informações de acordo com nossas preferências de pesquisa, hoje temos esta ferramenta potencializada em bilhões, com o Google. Temos também o advento de redes sociais, atingindo cifras superiores a 500 milhões de cadastrados (caso do Facebook) e agora, aproximadamente 150 milhões (Twitter).
Porém, por conta disto, existe um problema que pode ser comparado, a grosso modo, com um ramo de estudo da psicologia e pedagogia modernas: a hiperatividade. A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. (fonte: http://www.saudeinformacoes.com.br/bebe_hiperatividade.asp)
Em nota do jornal Metro de hoje (09 de setembro de 2010), esta análise é corroborada: “uma pesquisa da Open University na Holanda, aponta que o uso das redes sociais está diretamente ligado a um desempenho acadêmico ruim”. (página 09)
E onde estaria o déficit de atenção neste caso? Ligado ao fato de que o navegante/estudante fica permanentemente conectado às redes sociais enquanto desempenha outras tarefas, desviando constantemente o seu foco de atenção no assunto principal.
Nosso campo de estudo certamente é prazeroso, porque na carreira de designer, buscam-se soluções que aumentem a eficácia e eficiência de determinados objetos e/ou processos, utilizando-se para isso inclusive de conceitos de ergonomia. Porém, é imperativo que busquemos cultivar um hábito de construção de informações de maneira mais organizada e com disciplina de tempo, dando importância também ao tradicional (papel, livro físico, esboço, anotações, troca de idéias), pois, do contrário, nossa capacidade de produção acadêmico-científica, por exemplo, sempre estará muito aquém em relação à de outros países, mesmo de caráter emergente."
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