Minhas Resenhas Cinematográficas - Superman I

Olá, pessoal.
Segue mais uma resenha, desta vez de um dos meus filmes favoritos, que não canso de assistir e "reassistir"(?): Superman I.

"Na época de seu lançamento, “Superman I” não contava com os recursos tecnológicos inimagináveis, aplicados em produções hodiernas como “Avatar”, “Tron”, dentre outras.
Mesmo na base de um aparato técnico limitado, a verve poética e patriota tomou corpo e sobrepujou qualquer efeito especial utilizado na produção. O clássico da DC Comics, a partir do momento que foi divulgada a sua produção pelos irmãos Salkind, acabou sendo um ícone das expectativas, ainda mais por contar, em seu elenco, com dois atores de fama incontestáveis: Marlon Brando (como Jor-El, pai de Superman) e Gene Hackman (o excelente e cômico vilão Lex Luthor).
Dentro da minha ótica cinematográfica, em que, ademais de ser cativante, um filme deve reunir diferentes gêneros dentro de um só, Superman I cumpre bem este papel e eu resumo estas facetas em algumas personagens: como dito, a comédia e ameaça por Lex Luthor, a galhardia, generosidade e apreço à verdade por Superman, o jeito inocente para esconder uma faceta de dupla identidade, por Clark Kent, com pitadas de comédia pastelão, e, finalmente, o amor sugestionado por olhares e trejeitos de Lois Lane, inclusive já antecipado, indiretamente, na passagem em que Clark, ainda jovem, demonstra um de seus poderes em um episódio de deslocamento pela zona rural de Smallville.
O bebê viajante de diversas galáxias, detentor do conhecimento transmitido por seu pai, chega a um patamar de desbravador, a partir do momento que passa à adolescência, a propósito.
Deixa “Pequenópolis” (Smallville) e vai cruzar com a megalópole de ritmo frenético, trabalhando na redação de um grande jornal, com personagens exóticas, mas não menos importantes à sua formação como pessoa e profissional. Quando Marlon Brando nos deu um prelúdio da convivência do único sobrevivente de Kripton com os terráqueos, abordando o aspecto do controle da vaidade e também de não permitir a interferência em alterar a história humana, demonstrou a nobreza (supra-citada), não apenas demonstrada pelo seu poder, mas por sua retidão.
Porém, o filme não seria deliciosamente saboreado sem a presença de Lex Luthor e seu ajudante “Néscio” (pelas próprias palavras do vilão), Otis (interpretado por “Ned Beatty”), bem como a Srta. Teschmacher (Valerie Perrine). De seu “headquarter” subterrâneo, tomado pela megalomania de pensar que era o maior gênio do crime, arquiteta um plano diabólico para destruir Superman.
Acreditar que o homem pode voar é um dos slogans do filme. As legiões de fãs que não cansam de repetir uma “sessão pipoca”, vêem razões muito sólidas para isso, tanto no sentido literal, quanto no sentido figurado."
Até a próxima postagem, pessoal!

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