Minhas Resenhas Cinematográficas - Jack Reacher (O Último Tiro)

Boa noite, pessoal.
 
Aqui estou eu, "tirando ferrugem" do meu blog. Retornando à labuta de escrever resenhas cinematográficas, estou recomendando, na linha de "entretenimento puro e simples", que assistam "Jack Reacher - O Último Tiro", estrelado pelo agora cinquentão Tom Cruise, e com um elenco de apoio bastante competente, formado por Rosamund Pike, Jai Courtney, bem como os veteraníssimos Robert Duvall, Werner Herzog e Richard Jenkins.
 
Apesar desta introdução, o roteiro é bastante inteligente e cativante, adaptado da obra de Lee Child, escritor norte-americano que possui poucas publicações disponíveis no Brasil. Particularmente não a conheço, mas, a julgar por esta adaptação, vale a pena investir nesta literatura.
 
O ritmo da trama é bastante intenso e o mote principal é o surgimento de um veterano de guerra (Jack Richer - Tom Cruise) como elemento-chave de uma investigação de uma série de assassinatos, aparentemente sem ligação entre si.  
 
 
O filme prende a atenção, evidentemente, pelas seqüências de ação bastante explosivas, mas também pelo roteiro que não dá margem à previsibilidade. Ademais, conta com a atuação bastante surpreendente pelo lado sombrio, assustador e desprovido de sensibilidade até, da personagem The Zec (Werner Herzog), além das inúmeras sacadas inteligentes do protagonista. Para não deixar de ter uma pitada de elementos "clichê", mas que não são razão determinante para um eventual demérito da trama, claro que há os momentos de um "clima" subliminar entre Jack e a promotora Helen Rodin (Rosamund Pike). Este binômio de tirocínio e romantismo, em boa parte dos filmes de ação é fundamental para fomentar aquele elemento de magia e glamour hollywoodianos.
 
 
Outro aspecto, até ligado a um caráter sociológico pode ser motivo de crítica em relação a personagens que vivem esta dicotomia entre o lado "durão" e o lado da justiça: diferentemente dos vilões (sejam eles da ficção ou da vida real), não conseguem perdurar por um longo tempo em sua infalibilidade de demonstrar compaixão. Jack, Dexter, Grissom, estas personagens "geladas" em sua essência, em algum momento acabam sucumbindo à análise do lado mais humano dos acontecimentos, principalmente quando tomam para si a responsabilidade sobre o futuro dos desprotegidos.
 
Para quem ainda não assistiu, segue abaixo o trailer do filme:
 
 
Até a próxima postagem, pessoal!
 

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