Inteligência Emocional e Formal Caminhando Juntas - Rumo à Multiplicidade...

Muitos nos consideram inteligentes por simplesmente termos uma certa erudição em alguns assuntos, em especial aqueles de entendimento complexo. Porém, é importante esclarecer: existem outras maneiras de mensurar este índice e isso passa por sabermos lidar e aprender com um aspecto importantíssimo do campo de estudo da chamada inteligência emocional: o quociente emocional.

Saber gerenciar as fases de conflito, ter resiliência e sabedoria para tirar lições valiosas das contendas e também aplicar os sentimentos em seus momentos apropriados, com discrição em relação àquilo que desejamos efetivamente expressar, é de fato um objetivo almejado por boa parte de nós.

Mas não é tão simples manter este equilíbrio. Afinal, cada indivíduo desenvolve um rol de características particular. Por isso, existem as múltiplas inteligências (conceito instituído pelo escritor e psicólogo Howard Gardner)...

Por exemplo, há pessoas mais bem organizadas no sentido de regular as emoções quando necessário, pela autogestão. Conseguem refrear os chamados gatilhos, porque os pensamentos têm o seu foco direcionado, nos locais e momentos adequados, unicamente à atividade em desenvolvimento.

Daí deriva e serve como sugestão de processo de trabalho a chamada "técnica pomodoro", que consiste em direcionar esforço total a uma tarefa por 25 minutos, intercalando pausas para descanso de 5 minutos cada uma. A origem desta técnica, remonta aos anos 1980, por obra do italiano Francesco Cirillo, e faz associação aos cronômetros de cozinha em forma de tomate ("pomodoro" em italiano), os quais possuem marcações em minutos para controle do tempo de cozimento.

Vejam então enfim que em certas situações é mais inteligente a administração do tempo e a rede de conexões que possuímos. De pouca valia é, nestes casos, a bagagem cultural pura e simples, se não a conseguimos aplicar na prática...